Quero Ser Beth Levitt - Samanta Holtz

Bom dia!

Já algum tempo que li esse livro da Samanta, e estava meio que enrolando para fazer a resenha. É um livro ótimo para quem gosta de viver em um doce sonho, com expectativas e um lindo final.

Título: Quero Ser Beth Levitt
Autor: Samanta Holtz
Gênero: Romance/ Literatura Nacional
Páginas: 544
Editora: Novo Século
Sinopse: Amelie Wood perdeu os pais aos doze anos e, desde então, vive em um abrigo de meninas. Com a chegada do seu décimo oitavo aniversário, ela vive agora o temido e esperado momento de deixar o lugar que a acolheu por toda a adolescência para enfrentar o mundo em busca dos seus sonhos. Seu bem mais precioso é o velho exemplar do romance que sua mãe lia para ela, na infância. "Doce Acaso" contava a história de Beth Levitt, uma jovem que, como ela, amava o balé e tinha a vida transformada ao conhecer o príncipe Edward. Amie suspira ao reler incansavelmente aquelas páginas, imaginando quando o príncipe da vida real baterá em sua porta... Por isso, ao soprar as velas, não tem dúvida quanto ao seu pedido: "Quero ser Beth Levitt!". Através de grandes coincidências e uma trajetória que ela jamais imaginaria, Amie se vê, de repente, no fascinante mundo do cinema, cara a cara com o príncipe mais lindo que sonharia encontrar e lutando para se esquivar da maldade de muita gente invejosa, contando, para isso, com sua melhor arma: um coração puro.
Amelie é uma menina doce e ingênua. Cresceu em um orfanato sem contato com o mundo. Perdeu os pais logo cedo. E agora com a sua maioridade é chegada  a hora de partir e viver em um mundo totalmente diferente do que era acostumada. Com seu companheiro, o livro Doce Acaso, ela deixa suas "irmãzinhas" e segue sua vida em frente. O livro Doce Acaso que acompanha nossa querida Amelie conta a história de Beth, uma dançarina que conhece o príncipe. Os dois se apaixonam e lutam para quebrar todas as barreiras que as diferenças, em sua boa parte sociais, insistem em separar os dois.

Amelie é dançarina como a sua mãe e tem uma idolatria por Chris Martin, um ator jovem e famoso. Orientada pela advogada da família Anita, Amelie começa a se adequar com tarefas simples, como fazer o mercado e cuidar de sua conta bancária, ciente de que em breve precisa arrumar um emprego.

Em sua primeira busca atrás de um trabalho, ela encontra um pouco de dificuldade, pois não sabe por onde começar e nem como. Não tem noção do que é a vida fora do orfanato. Nessa primeira busca de emprego ela é contemplada por um olheiro de artistas. E conforme os acontecimentos resolve fazer o teste para um comercial. Porém com algumas reviravoltas ela tem a chance de realizar um outro teste.

E então a partir daí Amelie vê a sua vida mudar e se transformar de uma forma espetacular e casual.

O livro foi escrito de forma leve e ritmada, em nenhum momento me cansei de folhear as páginas de Beth Levitt. Pelas resenhas que tenho lido do livro, achei que falassem de sonhos a serem conquistados. Porém, Amelie teve uma boa parte desses sonhos de forma fácil e espontânea.

Diferente de Caroline em O Pássaro, uma mulher forte e decidida, Amelie é uma menina frágil, colocada sempre em uma redoma, em que as pessoas em certos momentos sofrem por ela, para que ela nunca passe por nada ruim. Faço essa comparação, pois esperava algo parecido com O Pássaro, algo mais forte, mais impetuoso. Ela é tão doce que suas emoções não saem de dentro dela. Eu não consegui assimilar o personagem ao livro. Ainda mais por ela ser órfã. Geralmente, órfãos são diferentes, um quê de revolta. Ela vive em um mundo de sonhos, em que seu próprio desejo é ser um personagem de um livro.

Em certos momentos, me deixei levar pelo romance do casal, sim os dois são perfeitos juntos! E eu até gostei, não gosto de casais que se amam e não ficam juntos. E assim Amelie, vive seu maior sonho de ser Beth Levitt.

No Geral, o contexto é bom, a diagramação e correção, são perfeitos. Acho que a autora quis trazer, o amor, a ingenuidade, a pureza, que não está mais nesse mundo, tanto que me senti irritada ao ler esse livro. Porque realmente isso "quase" não existe mais. E talvez isso tenha feito com que eu não aceitasse tanta pureza e ingenuidade. Porém o que mais me deixou irritada, foi a personagem não saber se cuidar, não saber se virar e tudo vir até ela sem o mínimo de esforço. Eu senti isso. Mas o livro não deixa de ser bom em nenhum momento.

Em nenhum momento quis abandonar a leitura, quis deixar de lado sem saber o final, mesmo já sabendo. Vale a pena sim a leitura, para relaxar, para descontrair.

E é isso, espero que deixem a de vocês aqui também!

Comentários

  1. Olá, querida Irinia!

    Muito obrigada por abrir seu coração a mais uma das minhas histórias e por dividir aqui, com os seus leitores e seguidores, suas impressões sobre o livro!

    É inevitável compararmos Amelie Wood com Caroline Mondevieu, não?? rs... É curioso que, entre meus leitores, já vi todo tipo de opinião! Os que preferem "O Pássaro", os que se apaixonaram por "Beth Levitt", os que não conseguem eleger um favorito... rs... adoro ver essa diversidade e foi enriquecedor conhecer a sua opinião também!

    Obrigada pelas palavras e por colocar de forma tão sincera e transparente a sua visão sobre a história!

    Um beijo!

    Samanta Holtz

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Gostou do post?
Curta , comente e compartilhe!
Deixe seu link e eu retribuo!

Beijos e até a próxima!

Irinia Zachello

Postagens mais visitadas deste blog

Resultado Promoção Encha sua Estante #3

Promoção Encha a sua estante #2

Blog Grosbch - AEcM12 - Flávio P. Oliveira - Escolha das Capas